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Como a NR-17 pode reduzir absenteísmo dentro das empresas?

O absenteísmo, no mundo empresarial, refere-se à ausência de um colaborador no período de trabalho, seja por algumas horas ou até mesmo por vários dias. Independente do tempo que o absenteísmo ocorre ele impacta a sinergia operacional, interferindo na cadeia produtiva e sobrecarregando toda a equipe.

O absenteísmo possui múltiplas causas, entre elas podemos destacar a saúde, o bem-estar do colaborador e o ambiente de trabalho.

Se o absenteísmo tem tanto impacto na produtividade e possui múltiplas causas, fica a pergunta: como reduzi-lo?

Para começar é preciso cuidar da saúde das pessoas e proporcionar boas condições de trabalho, ou seja, é necessária uma ergonomia adequada. E é aí que a norma regulamentadora número 17 (NR-17) pode lhe ajudar. Então, vamos ver alguns conceitos e entender como a partir da ergonomia e da NR-17 é possível reduzir o absenteísmo, reduzir o presenteísmo e elevar a produtividade dentro da empresa. Acompanhe com a gente.

Compreendendo o absenteísmo e suas causas

Os gestores devem estar sempre atentos aos índices de faltas e principalmente para suas causas. São muitos os motivos que desestimulam ou impedem o trabalhador a estar presente, veja só:

• Problemas de saúde;
• Desalinhamento com a proposta e com os objetivos da empresa;
• Clima organizacional desfavorável;
• Líderes arbitrários;
• Cansaço e estresse;
• Excesso de cobrança;
• Acúmulos de tarefas;
• Metas difíceis de cumprir;
• Desentendimento com colegas de trabalho;
• Falta de infraestrutura e de equipamentos.
 

Afinal, o índice de absenteísmo é antagônico a alta produtividade e se ele está ocorrendo é porque existem situações críticas que estão desmotivando os colaboradores. Portanto, este índice não deve ser visto apenas como algo negativo, mas sim como um sinal de algo errado. Pode estar havendo desconforto ou insatisfação do trabalhador ou baixa qualidade das condições trabalho.

Ergonomia: a grande chave para a boa qualidade de trabalho

A palavra ergonomia origina-se do termo grego “ergon” que significa “trabalho” e “nomos”, que significa “regras ou normas”. Portanto, esta área vai buscar estudar e compreender o ambiente de trabalho, o perfil dos colaboradores, o tipo de atividade exercida e traçar as condições adequadas para a execução das tarefas laborais. Assim, haverá a qualidade necessária do ambiente de trabalho para que o funcionário desempenhe com saúde e segurança suas funções. E é claro, consequentemente, haverá maior produtividade.

Sylvia Volpi, especialista na área, diz que “a ergonomia visa a enriquecer o conceito de produtividade conjugado aos conceitos de eficácia, bem-estar e qualidade”. Ela considera que assim se reduz a penosidade do ser humano, no intuito de sua melhor adaptação do ser humano ao trabalho e à racionalização do sistema produtivo. Surgindo então naturalmente como consequência de todo este processo a tão almejada produtividade.

Absenteísmo e ergonomia

O absenteísmo está diretamente relacionado à ergonomia e são índices inversamente proporcionais, ou seja, quanto maior a ergonomia no ambiente de trabalho menor será o índice de absenteísmo. E assim maior será o rendimento do trabalhador e sua satisfação.

De acordo com Kari-Pekka Martimo, especialista em gestão de absenteísmo, é possível manter a saúde do trabalhador equilibrada, mas para isto é preciso adotar mudanças no estilo de vida e ações preventivas. Segundo ele, a empresa que investe em ergonomia e em prevenção no ambiente de trabalho consegue aumentar em duas vezes a produtividade dos seus profissionais, reduzindo os custos.

Sendo assim, a NR-17, que tem como tema principal a ergonomia, pode ajudar a empresa a implementar boas ações para melhorar as condições de trabalho, promover saúde, segurança e maiores problemas. Vamos conhecê-la melhor.

Afinal o que é NR-17 e quais são os objetivos?

O Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em conjunto com as entidades trabalhistas, sabendo do aumento de casos de doenças ocupacionais e do impacto da qualidade de trabalho nestes números, criou uma norma regulamentadora específica para a ergonomia, a NR-17. Esta norma visa estabelecer parâmetros que permitam a adaptação das condições de trabalho às condições psicofisiológicas dos trabalhadores, de modo a proporcionar um máximo de conforto, segurança e desempenho eficiente.

A fundamentação legal da norma compreende os artigos 198 e 199 da Consolidação das Leis Trabalhistas ou CLT. Deste modo, por lei, as empresas precisam implantar os programas de ergonomia para assegurar o trabalhador e prevenir doenças de trabalho como por exemplo a DORT (Doença Osteomuscular Relacionada ao Trabalho) e distúrbios psicológicos (estresse, depressão e ansiedade).

Osny Orselli, especialista em ergonomia e qualidade de vida considera que seguir a norma e proporcionar a ergonomia aos colaboradores é na realidade um grande investimento. Ele afirma: “Talvez pouca gente saiba que ser uma organização sustentável, hoje em dia cada vez mais exigida por Lei, pela sociedade, pelos parceiros, pelos fornecedores e pelos clientes, é bom, não custa caro e dá lucro! Na realidade a ideia de investir (e não gastar) em mecanismos de saúde, preservação ambiental, preservação de segurança, cuidado social e recursos humanos como um todo, vem dos norte-americanos que “descobriram” que investir em gente dá retorno, dá lucro ou aumenta os lucros.”

Podemos perceber então, que investir em ergonomia traz retorno, ou seja, é uma área que há um bom índice de ROI (Return On Investment). Este é um indicativo econômico que representa a relação entre o retorno e o capital investido em um projeto ou ação.

A estrutura da norma e o que é preciso se atentar

A NR-17 exige que o empregador faça uma análise ergonômica do trabalho (AET) e este documento deve conter aspectos que descrevam as condições de trabalho nas seguintes atividades:

• Levantamento, transporte e descarga individual de materiais;
• Mobiliário dos postos de trabalho;
• Equipamentos dos postos de trabalho;
• Condições ambientais de trabalho;
• Organização do trabalho.
 

A norma apresenta a obrigatoriedade da AET para as seguintes áreas de atuação: Operadores de Checkouts e Trabalho em Teleatendimento/Telemarketing.

Os cuidados com as condições de trabalho já são regulamentados por lei. A NR-17 é mais do que uma exigência, é uma ferramenta de apoio para a gestão de pessoas. O objetivo da NR-17 é voltado ao colaborador, mas visa apoiar a empresa também. É preciso que os gestores entendam e vejam a norma como uma fermenta positiva para diminuir o absenteísmo e minimizar os prejuízos ao sistema organizacional das corporações e redução de custos com a redução turn over . Afinal, o absenteísmo é um grande inimigo da produtividade, da motivação e da satisfação dos funcionários. Podemos perceber que investir em ergonomia significa proporcionar boas condições de trabalho, cuidando da saúde e da segurança do colaborador. Um funcionário que usufrui destes benefícios terá maior disposição e ânimo para desempenhar suas atividades.

Assim, a relação com o trabalho torna-se mais agradável e confortável e diminui-se bastante a probabilidade de faltas.

E é por isto que 67% dos empregadores pretendem ampliar seus investimentos em programas de bem-estar ao longo dos próximos três a cinco anos, de acordo com uma pesquisa Fidelity National Business Group on Health. As empresas já estão percebendo que qualidade de vida e bem-estar são investimentos fundamentais, que trazem um retorno em lucratividade, produtividade e constroem uma imagem positiva da empresa perante ao mercado e a sociedade.

Fonte: Beecorp

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